quarta-feira, 14 de maio de 2008


Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar, o medo de sair, o medo de conhecer pessoas novas, a vontade se confundi com o medo de provar do desconhecido, pois aos meus 23 anos parece que já provei de tudo e nada foi tão bom assim que vale arriscar denovo, o frio na barriga, o medo da entrega, o medo de perder, a ansia de ver, rever, a lágrima do perder, o sorriso de reencontrar, medo! o eterno medo! Até da minha sombra tenho tido medo atualmente, medo de ela me trapassear, dela me dedurar. As vezes pode confundir com o medo de viver, mas ainda tenho mais medo ainda de amar. Mais uma vez não conseguiria suportar, e cada vez vou ficando mais longe de todos, vou me fechando ao mundo, ficando mais viajando e sozinha.
E assim fiquei tão só, aos poucos. Fui afastando essas gentes assim menores, e não ficaram muitas outras. Às vezes, nos fins de semana principalmente, tiro o fone do gancho e escuto, para ver se não foi cortado. Não foi.!
"Será que, à medida que você vai vivendo, andando, viajando, vai ficando cada vez mais estrangeiro? Deve haver um porto."
...Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva...como agora.

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