quarta-feira, 29 de abril de 2009


EU QUERO MATAR MEU CORAÇÃO ENFORCADO, PORQUE ELE É MUITO BURRO E IDIOTA, FICA LEMBRANDO DE ALGUÉM QUE JÁ O ESQUECEU A MUITO TEMPO, FICA QUERENDO ACHAR VESTIGIOS DE UMA ESPERANÇA MORTA. PORQUE VOCÊ NÃO CRESCE? MERECE SOFRER MUITO MESMO, A VIDA NÃO É PRA VOCÊ SAI DAI E VIRA RAZÃO SEU BOBÃO!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

SOLIDÃO

Eu andei por muitas ruas vazias, no escuro da noite, procurei encontrar o que perdi na noite passada. Eu queria encontrar o que todos procuram pela manhã, mas a solidão esclarece muitos dos fatos, e nos deixa fortes pra achar respostas subliminares. Eu perdi tudo quando estava achando que tudo era meu, mas nada era meu, apenas os meus pés, e a mãos tocam o que não me pertence, preciso encontrar o que realmente é meu. Por isso saiu nas noites procurando onde deixei a razão de viver, mas no meio disso achei livros codificados, com um idioma desconhecido, pode ter sido feito por estrangeiros de um mundo distante.
Encontrei palavras com desenhos apagados, senti medo de descobrir, mas a solidão disse que era hora de achar respostas e entrei nesse caminho sem volta. Procurando sempre o que pode ser só meu. È hora de voltar, mas a vontade de ficar já não me deixa mais, é hora de crescer, fazer escolhas. Deixar o que não é seu partir.
Você pode achar que estou ficando louca, mas quando se entra na viagem do seu próprio interior, você pode encontrar respostas que nunca imaginou, e as mentiras se tornam verdadeiros labirintos, você vê que tudo era uma fantasia, e que o culpado foi só você.
Somos responsáveis pelo o que nos rodeia, deixe o que for realmente seus entrar na sua casa, e o que não for verdadeiramente seu, deixe ir embora, antes de tudo se torne de novo uma mentira. Você nunca precisou de mentiras, apenas da verdade que existe dentro de você.
Podem ter brincado com seus sentimentos, mas também pode ser hora de você abrir os olhos e tratar os fatos como uma chance começar tudo de novo.
O dia está amanhecendo, abra bem seus olhos, veja quantas oportunidades tem de ser feliz, não deixe que digam que você não pode, nem que as coisas boas foram falsas, pois esse é o seu mundo, e a mentira você mesma que criou, seja forte, pois muitos vão querer derrubar você. È hora de acordar, já amanheceu, e voltar pra casa sempre foi a melhor escolha.
Gabriela Albuquerque

segunda-feira, 20 de abril de 2009


Vc foi o maior dos meus casos
De tds os abraços
o q eu nunca esqueci
Vc foi dos amores q eu tive
O mais complicado
e o mais simples pra mim.
Vc foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história
q alguém já escreveu
E é por essas e outras
q a minha saudade
Faz lembrar de tudo outra vez
Vc foi a mentira sincera
Brincadeira mais séria
q me aconteceu
Vc foi o caso mais antigo
O amor mais amigo q me apareceu
Das lembranças q eu trago na vida
Vc é a saudade q eu gosto de ter
Só assim sinto vc
bem perto de mim outra vez
Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar
quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder
Vc foi toda a felicidade
Vc foi a maldade q só me fez bem
Vc foi o melhor dos meus planos
E o pior dos enganos q eu pude fazer
Das lembranças q eu trago na vida
Vc é a saudade q eu gosto de ter
Só assim sinto vc
bem perto de mim outra vez

sexta-feira, 10 de abril de 2009

A DOR QUE DÓI MAIS

A DOR QUE DÓI MAISTrancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ele fez promessas como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.(Martha Medeiros)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

DELÍRIOS

Mesmo com delírios e sonhos, eucontinuo a viver; a espera de umgrande amor, que possa aparecer;meu coração já acostumou, viverde delírios e ilusões, sem que umamor real, entre no meu coração.Quero sonhar; mas ao mesmo temposaber, que também tenho alguémpara amar; quero viver a vida, comotodos os seres que amam, precisosentir, a magia do amor; esperoque agora, a realidade entre em mim;e que todos os delírios, tenhamchegado ao fim.
José Gomes
Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta, continuarei a escrever. (...) Pensar é um ato. Sentir é um fato.

Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.

Carlos Drummond de Andrade
" E o que importa é manter o choro guardado, mesmo quando ele dói de verdade "

quinta-feira, 2 de abril de 2009


... como eu vou fazer já que eu me entreguei e agora você vem dizer que acabou, me diz aonde foi que eu errei se eu só ti amei, e nada, pra voce eu nao fui nada, me entreguei de corpo e alma, sem medo, sem limites, sem segredo, e voce nada, me deixou e foi embora..."
Com os ^pés denovo em terra, nem tão firme, nem tão fofa, apenas estranha. Cada passo com muita calma, tô com medo do que vou encontrar pela frente, um vazio, um medo, cada dia está sendo diferente do outro, ainda bem que estou longe da TPM, rs!
Eu acho que você já deve estar em outros braços, sinto isso, sexto sentido de mulher é foda, mas a minha imaginação tb, então vou seguindo pensando apenas em mim, porque é só o que tenho e o que vou ter até meu ultimo dia de vida. Fé em Deus que tudo irá se acertar.
Vive aprende que nem sempre é só fazer para merecer... Fé em Deus que tudo irá se acertar.
Por Gabriela Albuquerque Alves

COMO EXPLICAR?




Ontem eu fui tirar o coração que me deu, ele ainda estava no meu pescoço, não sei o porque já que terminamos o namoro, mas de alguma forma, parecia que mesmo que eu tirasse o coração, não iria fazer diferença, pois o que eu sentia continuava aqui dentro, foi quando lembrei que você terminou nosso namoro, e eu pensei, será que terminamos e com isso realmente sai de dentro o sentimento que sentimos? a verdade é que não. O sentimento permanece, deixa um rastro na memória e dentro do peito. O meu dia está tranquilo, o problema é quando vou dormir, ou quando acordo, sempre com aquela angústia, aquele medo. Sensação estranha, mas depois que adormeço não sinto mais nada, ao menos quando vou acordando que volta aquela angústia, um choro calado na garganta, a cabeça pesa, o peito aperta. Sintomas de alguém que ama, mas que está segurando dentro de si tudo isso, por medo de chorar, por medo de mostrar não ser forte o bastante. Talvez por achar que ainda exista alguma chance.

Por Gabriela Albuquerque Alves

quarta-feira, 1 de abril de 2009

BALADA DO AMOR INABALÁVEL


De repente, a vodca virou vinho. A festa fechou as portas. A solteira se comprometeu. A cidadã baladeira que não perdia uma festa sequer, perdeu o juízo e se jogou. Perdeu também a paciência com a amiga que fica horas descrevendo a roupa de não sei quantas cifras que ela comprou pra ir àquela super-mega-ultra-power festa do final de semana naquele super-mega-ultra-power lugar que ela já foi zilhões de vezes. A cidadã ouviu o toque de recolher.Acabou a graça de sair pra paquerar carinhas que não vão dar em nada. Acabaram as noites sem dias seguintes, os dias seguintes que ainda eram a balada da noite anterior. A cidadã não tem mais paciência pra festas regadas a saias que exibem o útero, por cabelos que exalam formol, por decotes que disputam o maior silicone, por playboys que também disputam o maior silicone, pelos silicones que disputam o carro mais caro e o cara mais barato. A música alta torrou a paciência, corrompeu os neurônios e estourou os tímpanos. Suas roupas curtas são tão curtas que não caberiam em nenhum outro lugar a não ser em festas com pessoas dopadas pela droga do momento e embaladas por música que repetem o tuntz-tuntz a noite inteira.A cidadã, que nunca teve vícios, se viciou. Se viciou em querer um cidadão só. Um cidadão que agüenta todas suas manias. Um cidadão que criou nela o hábito dele. Que viciou ela nele. E agora o vício dela é repetir ele. O vício dele. Vinte quatro horas dele. Sete dias por semana ele. Acorda, ele. Dorme, ele. Só ele.Ele faz todas as vontades dela, viaja, sua, ri, canta, toca, come, beija. Ela é a cidadã que faz a única vontade dele. Ele compra vinho, ela faz chapinha. Ele toca violão, ela canta música brega. Ele compõe, ela desafina. Ele é sol, ela é de lua. Ele quer envelhecer junto, ela quer morrer antes de envelhecer. Ele planeja o futuro, ela não tem a mínima pista de amanhã cedo. Ele paga previdência privada, ela paga depilação a laser. Ele é tudo que ela sempre quis um dia, antes mesmo de ela saber que queria. Ele quer ela, ela quer ele.A cidadã ex-baladeira-frenética-sem-rumo recolheu suas fichas e foi apostar em outro lugar. Mais seguro. Com menos risco. Mais certezas. E, por incrível que pareça, mais emoção. A cidadã prefere acordar de manhã e saber pra quem ligar do que tentar lembrar o nome da noite anterior. Prefere estar com alguém que conheça seus defeitos, que tolere suas pirraças, que a ame apesar do que ela é. Prefere saber onde está pisando.Como se preferir fosse algo que ela tivesse escolhido. Não foi. Aconteceu enquanto ela planejava um final de semana e outro. Aconteceu enquanto ela não tinha planos para o carnaval e lamentava a maldita época do ano em que os rolos mal enrolados aproveitam pra desenrolar. Aconteceu numa noite de céu estrelado e aviões que ainda voavam baixo lá em cima. Aconteceu sem que ela tivesse o mínimo controle ou pelo menos uma vaga pista do que estava fazendo. Aconteceu e ela ainda não sabe muito bem o que está fazendo. Só que, agora, se ela tiver dúvidas, ela tem pra quem perguntar. E quando ela não tiver certezas, ela ainda vai ter ele.

Brena Braz